Please use this identifier to cite or link to this item:
http://www.repositorio.uem.mz/handle258/1528Full metadata record
| DC Field | Value | Language |
|---|---|---|
| dc.contributor.advisor | Nipassa, Orlando | - |
| dc.contributor.author | Chambote, Raúl Meneses | - |
| dc.date.accessioned | 2025-10-28T11:27:59Z | - |
| dc.date.available | 2025-10-28T11:27:59Z | - |
| dc.date.issued | 2024-05-14 | - |
| dc.identifier.uri | http://www.repositorio.uem.mz/handle258/1528 | - |
| dc.description.abstract | O tema do estudo é “Descentralização Sem Desenvolvimento Local em Moçambique". O Caso do Município da Cidade de Tete, de 1998 a 2018”. O estudo analisa a relação entre descentralização e desenvolvimento local e usa o método misto: quantitativo- qualitativo. Adopta amostragem aleatória simples, estabelecendo uma amostra de 60 pessoas do universo de 217.000 de habitantes no município, e, abordagem intencional e convencional. A teoria sequencial da descentralização e teorias de desenvolvimento perfazem o quadro teórico. Moçambique iniciou a descentralização, municipalizando as primeiras 33 autarquias em 1998. Municipalização justifica-se quando, por um lado, o governo central decide fazê-lo, ou por outro, quando há demanda local para reformas. Essas reformas à luz da descentralização exigem o cumprimento de quatro promessas, nomeadamente: (i) eficiência governativa, (ii) equidade procedimental e institucional, (iii) participação e (iv) provisão de bens e serviços. Porém, nos primeiros 20 anos da municipalização, evidências mostram que o processo da descentralização em Moçambique gravitou em torno da primazia do controle e partilha do poder político sobre o desenvolvimento local. Três factores explicam a centralidade da primazia do poder político sobre o desenvolvimento local, a saber: (i) o contexto de pós-conflito armado de 16 anos e de sucessivos conflitos eleitorais violentos que enforma a lógica da municipalização em Moçambique; (ii) a exclusão do papel das elites e sua participação na economia local de forma transparente; e, (iii) ausência de visão desenvolvimentista na municipalização. Argumenta-se que os desafios, limitações e suas implicações, e problemas da descentralização, durante os primeiros 20 anos de municipalização, não residem no facto da descentralização ser uma forma de governação, política e culturalmente, estranha para Moçambique, mas sim na sua forma alienatória, que é política e economicamente exclusivista. Foi uma municipalização centrada na primazia do poder político e não no desenvolvimento local. O estudo defende que a descentralização seja, primeiro, repensada em função do desenvolvimento local, pois sem o qual, não se justifica a municipalização. Segundo, mais que um assunto somente de políticos, a descentralização deve ser um projecto académico em Moçambique, pois precisa-se uma conceptualização aplicável ao contexto de Moçambique independentemente de melhores práticas que tenham tido sucessos no mundo. | en_US |
| dc.language.iso | por | en_US |
| dc.publisher | Universidade Eduardo Mondlane | en_US |
| dc.rights | openAcess | en_US |
| dc.subject | Descentralização | en_US |
| dc.subject | Municipalização | en_US |
| dc.subject | Desenvolvimento local | en_US |
| dc.subject | Elite desenvolvimentista | en_US |
| dc.subject | Conflito armado | en_US |
| dc.subject | Conflitos eleitorais violentos | en_US |
| dc.subject | Developmental elites | en_US |
| dc.subject | Electoral violent conflicts | en_US |
| dc.title | Descentralização sem desenvolvimento local em Moçambique. caso do município da cidade de Tete, 1998-2018 | en_US |
| dc.type | thesis | en_US |
| dc.description.resumo | The theme of this study is “Decentralization Without Local Development. The case of Municipality of Tete, 1998 to 2018”. The study analyses the relation between decentralization and local development. It uses mixed quantitative-qualitative methods and determines a simple random sampling of 60 people from the total of 217,000 habitants of the municipality of Tete. It adopts intentional and conventional methodological approaches. The sequential theory of decentralization and theories of development comprise the theoretical framework. The Mozambique decentralization process started by creating the first 33 municipalities in 1998. Decentralization can be justified when, on one hand, the central government decides it, on the other, when there is local demand for such reform to be done. Decentralization reform requires the fulfilment of four promises, namely, (i) efficient governance, (ii) institutional and procedural equity, (iii) participation and (iv) service delivery. For the fulfilment of the promises, it is assumed that local governments are in a better position to meet local demands than the central government. However, over the first 20 years of municipalization in Mozambique, evidence shows that the Mozambican decentralization process have been enshrined in the primacy of control and power sharing over local development. Three factors can explain the primacy of political power over local development, namely: (i) the context of post armed conflict of 16 years and the successive violent electoral conflicts that inform the logic of municipalization in Mozambique; (ii) the exclusion of the elites to participate in local economy in a transparent manner; (iii) the absence of a developmental vision for the municipalization. It is argued that the challenges, limitations and respective implications, and problems of decentralization during the first 20 years of municipalization existed, not because decentralization and democratic governance are strange to Mozambique, but they are due to alienator practices that are politically and economically exclusionist. This was a municipalization centred on the primacy of political power over local development. The study defends, first, rethinking Mozambique decentralization by bringing in local development, because, without local development there’s a fragile justification for municipalization. Second, more than the agenda of the politicians, decentralization in Mozambique should be a project for academic institutions to conceptualize it based in the context of Mozambique no matter how best practices of decentralization have worked elsewhere in the world. | en_US |
| Appears in Collections: | DS - FLCS -Teses de Doutoramento | |
Files in This Item:
| File | Description | Size | Format | |
|---|---|---|---|---|
| 2024 - Chambote, Raúl Meneses .pdf | 4.3 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.