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Title: Identificação dos inimigos naturais da traça da couve (Plutella xylostella) na zona baixa de Boane
Authors: Chiulele, Rogério Marcos
Americano, Janete Mutualbo
Keywords: Vigna unguiculata (L.) walp
Stress hídrico
Mecanismo de tolerância
Issue Date: 1-Jan-2011
Abstract: A cultura do feijão nhemba (Vigna unguiculata L. Walp.) é cultivada principalmente em algumas regiões mais secas do mundo, onde é uma das leguminosas mais resistentes à seca. Apresenta-se com baixos índices de produtividade, devido, principalmente, à ocorrência de deficit hídrico. O trabalho teve por objectivo avaliar o mecanismo de tolerância ao stress hídrico de 24 variedades de feijão nhemba (Vigna unguiculata L. Walp) visando seleccionar variedades tolerantes ao stress hídrico para programas de melhoramento. O ensaio foi realizado na estufa da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade Eduardo Mondlane. O mesmo consistiu em dois regimes de água, o regime irrigado, em que as plantas receberam água durante todo o ensaio, e o stressado, em que as plantas foram stressadas desde os 15 dias depois da emergência (DAE) até ao término do ensaio. O projecto final tem a seguinte estrutura: Introdução geral da tese (capítulo I), Revisão bibliográfica (capítulo II), Artigo 1 - Determinação do mecanismo de tolerância das variedades ao stress hídrico (capítulo III), Artigo 2 – Identificação de variedades tolerantes ao stress hídrico (capítulo IV) e Visão geral da tese (capítulo V). Foi utilizado o delineamento de blocos completos casualizados com quatro repetições. As variedades usadas foram as seguintes: APAGBAALA, BAMBEY-21, INIA-152, INIA-41, INIA-73, IT-00K-126-3, IT-16, IT-18, IT-84S-2049, IT-84S-2246, IT-85F-3139, IT-95M-303, IT-97K- 1069-6, IT-97K- 284-4, IT-98K-105-5, IT-98K-1111-1, KVX-61-1, MOUGNE, SESSAQUE, SH-50, UC-524-B, UC-CB-27, UC-CB-46 e UCR-P-24. As variáveis medidas foram as seguintes: data de emergência, data de floração, número e características de folhas unifoliares e trifoliares, altura e número de flores e sintomas de stress. Os sintomas de stress foram avaliados usando uma escala de 1 a 5, onde 1 significa não stress e 5 stress severo ou morte da planta. Foram identificados dois tipos de mecanismos que as variedades usam para tolerar o stress hídrico. As variedades com o mecanismo de tolerância do tipo 1 foram as seguintes: Bambey 21, Apagbaala, IT-84S- 2246, INIA-41, UCR-P-24, IT-18, IT-98K-1111-1 e IT-85F-3139, em que as folhas unifoliares e trifoliares da base tornavam-se murchas rapidamente, enquanto o meristema e as folhas trifoliares do topo continuavam brilhantes, continuando o crescimento lento das folhas trifoliares. Nas variedades com o mecanismo de tolerância do tipo 2, as folhas unifoliares e as trifoliares, tanto da base como do topo, tornavam-se murchas rapidamente, como forma de conservar a humidade em todos os tecidos da planta, tal foi o caso das variedades MOUGNE, IT-00K-126-3,IT-16, UC-CB-27 e SH-50. Os resultados mostram que, em ordem dos parâmetros morfológicos, as variedades são tolerantes ao stress hídrico de melhor a pior: INIA-73, IT-18, IT-97K-284-4, IT-85F-3139, IT-97K-1069-6, IT-98K-1105-5, BAMBEY-21, IT-16, IT-84S-2246, SESSAQUE, INIA-41, IT-95M-303, IT-98K-1111-1, APAGBAALA, INIA-152, UCR-P-24, IT-00K-126-3, SH-50, UC-524-B, IT-84S-2049, KVX-61-1, MOUGNE, UC-CB-27 e UC-CB-46.
URI: http://www.repositorio.uem.mz/handle258/661
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