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dc.contributor.advisorHedges, David-
dc.contributor.authorMuchanga, Inordine Abdul Khadry-
dc.date.accessioned2021-08-23T23:49:52Z-
dc.date.issued2018-01-13-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle/258/248-
dc.description.abstractO Corredor da Beira e a antiga Rodésia do Sul (Zimbabwe) tem um passado comum que remonta desde o século XIX quando foi concluída a ligação ferroviária entre estes em 1899. A construção das infra-estruturas ferro portuárias que hoje comportam o Corredor da Beira resulta do dinamismo do capital rodesiano e da necessidade de via de escoamento economicamente rentável por parte desta colónia britânica. Durante os anos de 1960 o Corredor da Beira alcançou o seu ponto mais alto de manuseamento de carga em cerca de 4, 3 milhões de tons somente no ano de 1965, graças a grande contribuição dos seus clientes do hinterland, com a Rodésia do Sul a ocupar o lugar de destaque. A partir da segunda metade da década de 1960 até 1975 o volume de mercadoria manuseado pelo porto da Beira decresceu, sendo crítico entre 1976 e 1980, devido a sanções impostas ao principal cliente, a Rodésia do Sul pela Inglaterra e seus parceiros internacionais e postas em prática pelo Moçambique independente, através do encerramento das fronteiras. Em 1980, o corredor reiniciou a sua ligação com o ex Rodésia do Sul (agora Zimbabwe). Contudo, esta situação não foi acompanhada com o crescimento do tráfego de e para Zimbabwe, pelo menos até 1986 devido a várias acções protagonizadas pela África do Sul (desde acções militares, sabotagem e psicológicas) contra este, e consequente desvio ao seu favor da grande parte da mercadoria do hinterland. A partir de 1987 o volume da carga manuseada pelo porto da Beira começou a crescer substancialmente até pelo menos 1997, altura em que Zimbabwe começou a registar momentos conturbados que se prolongaram até a década de 2000. O presente estudo com o recurso a fontes secundárias (bibliografia) e primárias (bases de dados) dos Caminhos de Ferro de Moçambique- Centro demonstra que a crise zimbabweana das décadas de 90 e 2000 impossibilitou o país de produzir os produtos agrícolas (tabaco, algodão, açúcar, chá, cereais) que alimentavam o seu comércio internacional. Com este défice, Zimbabwe passou a exportar poucas quantidades de produtos agrícolas para o mercado regional particularmente, o sul-africano, reduzindo drasticamente as suas exportações para o resto do mundo sobretudo para o mercado da União Europeia que antes da crise constituía seu principal mercado. Perante a situação que descrevemos, o nosso argumento é que a crise zimbabweana contribuiu para a redução do tráfego de mercadoria pelo Corredor da Beira, nomeadamente no sistema ferro portuário, dada a maior dependência pelo comércio internacional deste paísen_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlaneen_US
dc.subjectCorredor da Beiraen_US
dc.subjectLinha férrea Beira-Mutareen_US
dc.subjectOleodutoen_US
dc.subjectCrise zimbabweanaen_US
dc.titleA crise zimbabweana e seu impacto para o corredor da Beira, c. 1990-2009en_US
dc.typethesisen_US
dc.description.embargo2021-08-24-
dc.embargo.termsopenAcessen_US
dc.description.resumoThe Beira Corridor and the former South Rhodesia (Zimbabwe) they have a common past which lasts since the XIX century when it was concluded the connection of railway between both in later 1899. A construction of railway and port infrastructures which nowadays result from the Rhodesian capital dynamism and the need of exporting and economically rentable by the former British colony. During the 1960's the Beira Corridor achieved its highest point of goods management about 3.4 million tons only in 1965, due to great contribution of its clients in the hinterland when the South Rhodesia occupied a highlighted position. From the second half of 1960 up to the 1975 the volume of the goods managed by the Beira Corridor decreased, and it turned to be critical between 1976 and 1980, due to sensations imposed to the main client South Rhodesia by England and its international partnership and put in practice by Mozambique Independent, through borders closing. In 1980 the corridor restarted its connection with the former South Rhodesia (now Zimbabwe).However, this situation wasn’t accompanied by traffic from and to Zimbabwe, at least in 1986 due to various actions taken by South Africa( from military actions ,sabotage and Psychological) against this , and consequent deviation to its great favor for the goods of hinterland. From 1987 the volume of the goods managed from the Beira Port started to increase visibly until at least the early 1997, the moment which Zimbabwe started difficult moments which prolonged up to 2000. The present research with secondary font resources( Bibliography)and primary font based on (data base)from Mozambique Railway Centre demonstrates that the Zimbabwean crises of early 1990's to later 2000 denied the country to produce the agricultural crops (tobacco, cotton ,sugar, tea, cereals) which fed its international commerce. With deficit, Zimbabwe started to export few amounts of agricultural products for the regional market particularly, to South African highly reducing its exportations for the rest of the world above all to European Union which before the crises it was the main market. Due to the described situation, our argument is that the Zimbabwean crises contributed to reduction of goods traffic by Beira Corridor, namely on its rail and port, due to great dependence for international commerce of this.en_US
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