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http://www.repositorio.uem.mz/handle258/199
Title: | Análise da funcionalidade dos comités locais de gestão de riscos de calamidades no distrito de Guijá |
Authors: | Artur, Luís Julane, Sérgio José |
Keywords: | Desastres naturais Gestão de calamidades Capital social Percepção das comunidades |
Issue Date: | 1-Dec-2018 |
Publisher: | Universidade Eduardo Mondlane |
Abstract: | O presente trabalho tem como objectivo avaliar a funcionalidade dos Comités Locais de Gestão de Risco de Calamidades (CLGRC) no Distrito de Guijá. Assim, realizou-se um estudo de caso no distrito de Guijá de carácter descritivo numa abordagem quantitativa, onde o objecto de estudo foi constituído por CLGRCs. Para a recolha de dados baseou-se num inquérito e entrevistas semi- estruturadas, a 15 Comités e 31 AFs em três Postos Administrativos, onde os Comités foram definidos de forma aleatória. Os resultados do estudo mostram que os Comités são maioritariamente compostos por membros do sexo feminino e idosos; onde na sua maioria tem o nível primário completo. Os Comités inqueridos apresentam performance diferenciada, uns com uma performance alta, nomeadamente os do (1 o Bairro A, 1 o Bairro B, 2 o Bairro A e 7 de Abril), estes caracterizados por um nível satisfatório no processo de tomada de decisão, mobilização e gestão de recursos, comunicação e mecanismos para resolução de conflitos; cenário diferente para os comités passivos com perfomance baixa, nomeadamente os de (Dotane, Dzindzine, Chimbembe, Muthaveia, Nhatine e 1 o B. Chinhacanine), com nível de capital social baixo e menos dinâmicos. Na área de estudo, de um modo geral há uma percepção positiva sobre o papel dos CLGRC, medida através da Escala de Likert, com destaque para as actividades de disponibilização de informação (Esc.= 1,33 de média percentual da escala de Likert), evacuação (Esc.=1,44) e promoção de saúde e higiene (Esc.= 1,25). O estudo constatou que um dos desafios enfrentados pelos Comités é a sua sustentabilidade, associada a falta de incentivos dos membros. Assim, medidas devem ser orientadas para garantir a sustentabilidade funcional dos Comités, olhando-se os Comités como centro de oportunidades para o emprendendorismo e outras práticas que possam aumentar a renda familiar, por exemplo o aumento da resiliência dos meios de subsistência agrícolas através de práticas agrícolas adequadas e tecnologias relativas a aspectos fundamentais da agricultura, caso de variedades apropriadas de sementes, irrigação, sistemas de armazenamento, utilização da terra e da água e a adopção do sistema de poupança e credito rotativo. |
URI: | http://www.repositorio.uem.mz/handle/258/199 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - FAEF |
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