dc.description.abstract |
Background: Resistance and tolerance to Plasmodium falciparum can determine the progression of malaria disease.
However, quantitative evidence of tolerance is still limited. We investigated variations in the adverse impact of P.
falciparum infections among African pregnant women under different intensities of malaria transmission.
Methods: P. falciparum at delivery was assessed by microscopy, quantitative PCR (qPCR) and placental histology in
946 HIV-uninfected and 768 HIV-infected pregnant women from Benin, Gabon, Kenya and Mozambique. Resistance
was defined by the proportion of submicroscopic infections and the levels of anti-parasite antibodies quantified by
Luminex, and tolerance by the relationship of pregnancy outcomes with parasite densities at delivery.
Results: P. falciparum prevalence by qPCR in peripheral and/or placental blood of HIV-uninfected Mozambican,
Gabonese and Beninese women at delivery was 6% (21/340), 11% (28/257) and 41% (143/349), respectively. The
proportion of peripheral submicroscopic infections was higher in Benin (83%) than in Mozambique (60%) and
Gabon (55%; P = 0.033). Past or chronic placental P. falciparum infection was associated with an increased risk of
preterm birth in Mozambican newborns (OR = 7.05, 95% CI 1.79 to 27.82). Microscopic infections were associated
with reductions in haemoglobin levels at delivery among Mozambican women (–1.17 g/dL, 95% CI –2.09 to –0.24)
as well as with larger drops in haemoglobin levels from recruitment to delivery in Mozambican (–1.66 g/dL, 95% CI
–2.68 to –0.64) and Gabonese (–0.91 g/dL, 95% CI –1.79 to –0.02) women. Doubling qPCR-peripheral parasite
densities in Mozambican women were associated with decreases in haemoglobin levels at delivery (–0.16 g/dL,
95% CI –0.29 to –0.02) and increases in the drop of haemoglobin levels (–0.29 g/dL, 95% CI –0.44 to –0.14).
Beninese women had higher anti-parasite IgGs than Mozambican women (P < 0.001). No difference was found in
the proportion of submicroscopic infections nor in the adverse impact of P. falciparum infections in HIV-infected
women from Kenya (P. falciparum prevalence by qPCR: 9%, 32/351) and Mozambique (4%, 15/417).Conclusions: The lowest levels of resistance and tolerance in pregnant women from areas of low malaria transmission
were accompanied by the largest adverse impact of P. falciparum infections. Exposure-dependent mechanisms
developed by pregnant women to resist the infection and minimise pathology can reduce malaria-related adverse
outcomes. Distinguishing both types of defences is important to understand how reductions in transmission can affect
malaria disease. |
en_US |
dc.description.resumo |
Antecedentes: A resistência e a tolerância ao Plasmodium falciparum podem determinar a progressão da malária.
No entanto, a evidência quantitativa de tolerância ainda é limitada. Nós investigamos variações no impacto adverso de P.
falciparum entre mulheres grávidas africanas sob diferentes intensidades de transmissão da malária.
Métodos: P. falciparum no parto foi avaliado por microscopia, PCR quantitativo (qPCR) e histologia placentária em
946 mulheres grávidas não infectadas pelo VIH e 768 mulheres grávidas infectadas pelo VIH do Benim, Gabão, Quénia e Moçambique. Resistência
foi definido pela proporção de infecções submicroscópicas e pelos níveis de anticorpos antiparasitários quantificados por
Luminex e tolerância pela relação dos resultados da gravidez com a densidade do parasita no parto.
Resultados: Prevalência de P. falciparum por qPCR em sangue periférico e/ou placentário de moçambicanos não infectados pelo VIH,
As mulheres gabonesas e beninenses no momento do parto foram de 6% (21/340), 11% (28/257) e 41% (143/349), respectivamente. O
a proporção de infecções submicroscópicas periféricas foi maior no Benin (83%) do que em Moçambique (60%) e
Gabão (55%; P = 0,033). A infecção placentária passada ou crônica por P. falciparum foi associada a um risco aumentado de
nascimento prematuro em recém-nascidos moçambicanos (OR = 7,05, IC 95% 1,79 a 27,82). Infecções microscópicas foram associadas
com reduções nos níveis de hemoglobina no parto entre as mulheres moçambicanas (–1,17 g/dL, IC 95% –2,09 a –0,24)
bem como com quedas maiores nos níveis de hemoglobina desde o recrutamento até ao parto em Moçambique (–1,66 g/dL, IC 95%
–2,68 a –0,64) e gabonesas (–0,91 g/dL, IC 95% –1,79 a –0,02). Duplicando o parasita periférico qPCR
densidades nas mulheres moçambicanas foram associadas a diminuições nos níveis de hemoglobina no parto (–0,16 g/dL,
IC 95% –0,29 a –0,02) e aumento na queda dos níveis de hemoglobina (–0,29 g/dL, IC 95% –0,44 a –0,14).
As mulheres beninenses tinham IgGs antiparasitários mais elevados do que as mulheres moçambicanas (P < 0,001). Nenhuma diferença foi encontrada em
na proporção de infecções submicroscópicas nem no impacto adverso das infecções por P. falciparum em infectados pelo HIV
mulheres do Quénia (prevalência de P. falciparum por qPCR: 9%, 32/351) e Moçambique (4%, 15/417).
Conclusões: Os níveis mais baixos de resistência e tolerância em mulheres grávidas de áreas de baixa transmissão de malária
foram acompanhados pelo maior impacto adverso das infecções por P. falciparum. Mecanismos dependentes da exposição
desenvolvido por mulheres grávidas para resistir à infecção e minimizar a patologia pode reduzir os efeitos adversos relacionados com a malária.
resultados. Distinguir os dois tipos de defesas é importante para compreender como as reduções na transmissão podem afetar
doença da malária.(TRADUÇÃO NOSSA) |
en_US |