dc.contributor.author |
Lichuge, Eduardo Adolfo |
|
dc.date.accessioned |
2023-05-04T07:13:58Z |
|
dc.date.issued |
2020-05-06 |
|
dc.identifier.other |
10.21814/rlec.2628 |
|
dc.identifier.uri |
http://www.repositorio.uem.mz/handle258/776 |
|
dc.description.abstract |
he cultural objectifiation process is selective, as it implies the recontextualization of
certain cultural objects in a diffrent context than the one that generated them, attributing them
new signifiance and meanings (Handler, 1984, p. 62). During the First Portuguese Colonial
Exhibition (Porto, 1934), this attitude was related to the discourse of invention of the “other”,
where the relations between societies are governed by certain hierarchies. Mudimbe (2013, pp.
15-16) designates them as settlers, those who establish a region and dictate the rules; the colonizers, those who explore a territory under the control of the local majority, with a tendency to
organize and transform non-European zones into fundamentally European constructions. At the
end of this hierarchy, I would add the colonized, that is, those who obey. In the context of the
colonial exhibition in Porto (1934), the Chopi music was recontextualized, and new meanings and
signifiance were attributed, becoming a symbol of Portuguese national identity. Therefore, the
Chopi music during the colonial exhibition of Porto was transformed into practices of surrender
and submission of Mozambican communities, and its meanings and signifiance were reduced
Revista Lusófona de Estudos Culturais / Lusophone Journal of Cultural Studies, vol. 7, n. 2, 2020, pp. 73-91
https://doi.org/10.21814/rlec.2628
Revista Lusófona de Estudos Culturais / Lusophone |
en_US |
dc.language.iso |
por |
en_US |
dc.rights |
openAcess |
en_US |
dc.subject |
Exposição; |
en_US |
dc.subject |
Objectifiação |
en_US |
dc.subject |
Música chope |
en_US |
dc.subject |
Recontextualização |
en_US |
dc.title |
Objetificação da música chope no quadro da “Primeira Exposição Colonial Portuguesa”- Porto, 1934 |
en_US |
dc.type |
article |
en_US |
dc.description.embargo |
2023-05-04 |
|
dc.description.resumo |
O processo de objetifiação cultural é selectivo, pois, implica a recontextualização de determinados objectos culturais num outro contexto diferente daquele que os gerou, atribuindo-
-lhes novos sentidos e signifiados (Handler, 1984, p. 62). No quadro da Primeira Exposição
Colonial Portuguesa (Porto, 1934), esta atitude estava relacionada com os discursos de invenção
do “outro”, onde as relações entre as sociedades são regidas por certas hierarquias. Mudimbe
(2013, pp. 15-16) designa por colonos, aqueles que estabelecem uma região e ditam as regras;
os colonizadores, aqueles que exploram um território pelo domínio da maioria local, com uma
tendência para organizar e transformar zonas não europeias em construções fundamentalmente
europeias. Acrescentaria no fi desta hierarquia, os colonizados, ou seja, aqueles que obedecem. No contexto da exposição colonial do Porto (1934), a música chope foi recontextualizada
em Portugal, sendo-lhe atribuídos novos sentidos e signifiados, tornando-se em símbolo de
identidade nacional portuguesa. Portanto, a música chope, durante a exposição colonial do Porto, foi transformada em práticas de rendição e submissão das comunidades moçambicanas, e
os seus sentidos e signifiados foram reduzidos em atos de representação folclórica através de
modelos performativos ocidentais e da imposição dos respectivos modelos estéticos e morais,
incluindo uma comunicação vertical de cima para baixo |
en_US |