dc.contributor.advisor |
Nhaombe, Henrique |
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dc.contributor.author |
Mauelele, António Armando |
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dc.date.accessioned |
2022-05-23T12:38:10Z |
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dc.date.available |
2022-05-23T12:38:10Z |
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dc.date.issued |
2021-04 |
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dc.identifier.uri |
http://www.repositorio.uem.mz/handle258/625 |
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dc.description.abstract |
O tema do presente trabalho assenta nas expressões idiomáticas, no contexto da música ligeira
moçambicana, e aborda o uso das expressões idiomáticas em composições musicais cantadas em
Changana. Com o título “Utilização das expressões idiomáticas do Changana em composições
musicais: Para uma análise da música ligeira moçambicana do sul de Moçambique”, o estudo
busca perceber a função e o significado atribuídos às expressões idiomáticas quando empregues
nas composições do Changana, pois hà diversidade interpretativa das mesmas, o que contrasta com
Lacerda (2004), ao referir que: as expressões idiomáticas adquirem uma importância singular
como manifestação expressiva, racional e quase sempre normativa, e ao utilizá-las, o falante
identifica-se com as convenções sociais e pode levar sua audiência, uma vez que tal uso reflete os
valores filiais existentes em uma dada sociedade, Nhaombe (2002, 2006).
Este contraste suscitou-nos o interesse neste estudo, pois várias questões surgiram a respeito desta
roptura, com destaque para a seguinte: Que funções desempenham as expressões idiomáticas de
changana quando empregues na música ligeira moçambicana?
Para concretização da presente pesquisa, usou-se os métodos indutivo e dedutivo. O Primeiro
método (Indutivo), ajudou-nos a perceber a função de cada expressão, partindo da intensão do
falante inunciador à percepção do falante ouvinte, através da operação mental que consistiu em
estabelecer uma verdade universal ou uma referência geral com base no conhecimento de certo
número de dados singulares. O segundo método (Dedutivo), ajudou-nos a deduzirmos certos
fenómenos decorrentes da pesquisa, pelo facto deste ter como objectivo explicar o conteúdo das
premissas. Isto é, por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise
do geral para o particular. A demais, nos socoremos do método estatísticao para casos de
representação de maior número de informantes a mesma entrevista, como é o caso dos líderes
religiosos e comunitários.
Para a recolha de dados recoremos ao termo instrumento enquanto objecto palpável utilizado nas
diversas técnicas para obter os dados. Portanto, socorremos-nos das seguintes técnicas: (i)
Pesquisa documental e (ii) introspecção. Socorremos-nos ainda do seguinte instrumento:
entrevista semi-estruturada.
Na nossa análise, iniciamos pela apresentação do Corpus oferecido pelos dados obtidos nas letras
das músicas em estudo e de seguida a apresentação das sensibilidades dos músicos. A análise e
interpretação de dados, cingiu-se pela abordagem Social da linguagem, tendo em conta a Teoriados actos de fala, postulada por Searle (1969 a 1979), e que assenta no princípio de que quando o
locutor pronuncia uma determinada frase, num contexto específico, executa, implícita ou
explicitamente, actos como afirmar, avisar, ordenar, perguntar, pedir, prometer, criticar, entre
outros. Socorremo-nos também do princípio de cortesia e das Máximas Conversacionais de Grice
(1975).
Através da análise de conteúdo, o estudo concluiu que as expressões idiomáticas do changana,
quando empregues na música ligeira moçambicana, apresentam três grupos de funções: (i) de uma
única função, (ii) de dupla função e (iii) de tripla função. O primeiro grupo subdivide-se em 5 Sub-
grupos: Sub-grupo – I, expressões utilizadas para criticar; Sub-grupo – II, expressões utilizadas
para educar; Sub-grupo – III, expressões utilizadas para condenar; Sub-grupo – IV, expressões
utilizadas para demonstrar uma glória/vitória e Sub-grupo – V, expressões idiomáticas utilizadas
para prometer. O segundo grupo subdivide-se em 3 Sub-grupos: Sub-grupo – I, expressões
utilizadas para criticar e educar simultaneamente; Sub-grupo – II, expressões utilizadas para
educar e condenar simultaneamente e Sub-grupo – III, expressões idiomáticas com função de
criticar e ironia/humor simultaneamente. O terceiro grupo, apresenta simplesmente expressões
utilizadas para criticar, educar com ironia/humor. Conclui ainda que são expressões
convencionalizadas. |
en_US |
dc.language.iso |
por |
en_US |
dc.publisher |
Universidade Eduardo Mondlane |
en_US |
dc.subject |
Expressões idiomáticas |
en_US |
dc.subject |
Música |
en_US |
dc.subject |
Uso social apropriado da linguagem |
en_US |
dc.subject |
Idioms |
en_US |
dc.subject |
Music |
en_US |
dc.subject |
Appropriate social use of language |
en_US |
dc.title |
Utilização das expressões idiomáticas do changana em composições musicais: para uma análise da música ligeira moçambicana do sul de Moçambique |
en_US |
dc.type |
thesis |
en_US |
dc.embargo.terms |
openAcess |
en_US |
dc.description.resumo |
The theme of this work is based on idiomatic expressions, in the context of light music
Mozambican, and addresses the use of idiomatic expressions in musical compositions sung in
Changana. With the title “Using Changana idioms in compositions
musicals: Towards an analysis of Mozambican light music from southern Mozambique”, the study
seeks to understand the function and meaning attributed to idiomatic expressions when used
in the Changana compositions, as there is an interpretative diversity of them, which contrasts with
Lacerda (2004), when mentioning that: idiomatic expressions acquire a singular importance
as an expressive, rational and almost always normative manifestation, and by using them, the speaker
identifies with social conventions and can lead its audience, since such usage reflects the
subsidiary values existing in a given society, Nhaombe (2002, 2006).
This contrast aroused our interest in this study, as several questions arose about this
rupture, with emphasis on the following: What functions do the idiomatic expressions of
Changana when used in Mozambican light music?
In order to carry out this research, the inductive and deductive methods were used. The first
method (Inductive), helped us to understand the function of each expression, starting from the intention of the
speaker to the perception of the hearing speaker, through the mental operation that consisted of
establish a universal truth or a general reference on the basis of knowledge of a certain
number of singular dice. The second method (Deductive) helped us to deduce certain
phenomena arising from the research, as it aims to explain the content of the
premises. That is, through a chain of reasoning in descending order, of analysis
from the general to the particular. For the rest, we will use the statistical method for cases of
representation of a greater number of informants the same interview, as is the case of the leaders
religious and community.For data collection, we use the term instrument as a palpable object used in
different techniques to obtain the data. Therefore, we use the following techniques: (i)
Documentary research and (ii) introspection. We also use the following instrument:
semi structured interview.
In our analysis, we started with the presentation of the Corpus offered by the data obtained in the letters
of the songs under study and then the presentation of the musicians' sensibilities. The analysis and
data interpretation, was limited by the Social approach of language, taking into account the Theoryof speech acts, postulated by Searle (1969 to 1979), and which is based on the principle that when the
speaker pronounces a certain phrase, in a specific context, performs, implied or
explicitly, acts such as stating, warning, ordering, asking, asking, promising, criticizing, among others.
others. We also use the principle of courtesy and Grice's Conversational Maxims
(1975).
Through content analysis, the study concluded that the idioms of Changana,
when used in Mozambican light music, they have three groups of functions: (i) from a
single function, (ii) double function and (iii) triple function. The first group is subdivided into 5 Sub-
groups: Sub-group – I, expressions used to criticize; Sub-group - II, expressions used
to educate; Sub-group – III, expressions used to condemn; Sub-group - IV, expressions
used to demonstrate a glory/victory and Sub-group – V, idioms used
to promise. The second group is divided into 3 Sub-groups: Sub-group – I, expressions
used to criticize and educate simultaneously; Sub-group - II, expressions used to
educate and condemn simultaneously and Sub-group - III, idioms with the function of
criticize and irony/humor simultaneously. The third group simply presents expressions
used to criticize, educate with irony/humor. It also concludes that they are expressions
conventionalized. |
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