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Análise do processo de implementação de descentralização do ensino básico no município de Maputo 2006-2016: uma revolução passiva?

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dc.contributor.advisor Parafino, António Cipriano
dc.contributor.author Benzane, Fernando Gelado
dc.date.accessioned 2021-08-23T04:35:00Z
dc.date.issued 2019-01-01
dc.identifier.uri http://www.repositorio.uem.mz/handle/258/188
dc.description.abstract A descentralização da educação por parte do Governo central para as Autarquias constitui, actualmente, uma das reformas que vem ganhando espaço no mundo, em África e particularmente em Moçambique, na busca de maior responsabilização e prestação de serviços com maior eficiência e eficácia. O estudo foi conduzido com objectivo de Analisar o Processo de Implementação de Descentralização do Ensino Básico no Municipio de Maputo a luz do conceito de Revolução Passiva. Entretanto, foi orientado pela seguinte pergunta de pesquisa: (i) Em que medida, o processo de descentralização do ensino básico não se afigura como mais um exemplo de uma revolução passiva em Moçambique? Empregando uma abordagem qualitativa, foram usados os seguintes instrumentos de recolha de dados: estudo bibliográfico, documental, entrevistas semi-estruturadas e observação não participante que levaram aos seguintes resultados: do ponto de vista da legislação a luz do Decreto no 33/2006, de 30 de Agosto, transfere-se na área da educação (ensino primário), as competências atinentes aos recursos humanos, patrimoniais e financeiros se necessários, no entanto, no contexto da materialidade do desenvolvimento da política, apenas foram descentralizados uma parte de recuros humanos, faltando no entanto, recursos patrimoniais e financeiros. A descentralização do ensino básico em Moçambique se afigura como mais um exemplo de revolução passiva, na medida em que as transformações havidas no modelo de gestão do ensino primário de 2006 a 2016 ocorreram fundamentalmente no interior dos mesmos quadros históricos e institucionais e que as instituições de que se esperavam transformações profundas continuam passivo ao processo de descentralização. en_US
dc.language.iso por en_US
dc.publisher Universidade Eduardo Mondlane en_US
dc.subject Politica educacional en_US
dc.subject Revolução passiva en_US
dc.subject Descentralização da educação en_US
dc.subject Ensino básico en_US
dc.title Análise do processo de implementação de descentralização do ensino básico no município de Maputo 2006-2016: uma revolução passiva? en_US
dc.type thesis en_US
dc.description.embargo 2021-08-22
dc.embargo.terms openAcess en_US
dc.description.resumo The decentralization of education by the central government to local authorities is currently one of the reforms that has been gaining ground in the world, in Africa and particularly in Mozambique, in the search for greater accountability and the provision of services with greater efficiency and effectiveness. The study was conducted with the objective of Analyzing the Process of Implementation of Decentralization of Basic Education in the Municipality of Maputo in the light of the concept of Passive Revolution. However, it was guided by the following research question: (i) To what extent, does the process of decentralization of basic education not appear as yet another example of a passive revolution in Mozambique? Using a qualitative approach, the following data collection instruments were used: bibliographic, documentary study, semi-structured interviews and non-participant observation that led to the following results: from the point of view of legislation in the light of Decree no. 33/2006, of August 30, the skills related to human, patrimonial and financial resources are transferred in the area of education (primary education) if necessary, however, in the context of the materiality of the policy development, only a part of human resources were decentralized, lacking, however, patrimonial and financial resources. The decentralization of basic education in Mozambique appears to be another example of a passive revolution, as the transformations in the primary education management model from 2006 to 2016 occurred fundamentally within the same historical and institutional frameworks and the institutions of that profound changes were expected to remain passive to the decentralization process. en_US


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