DSpace Repository

Geração 8 de Março: memórias marginais

Show simple item record

dc.contributor.author Lobo, Almiro
dc.contributor.author Paul, Leandro
dc.contributor.author Teixeira, Vanize
dc.contributor.author Mendes, Irene
dc.contributor.author Abdulá, Grácio
dc.contributor.author Taylor, Maria Madalena J. Lino
dc.contributor.author Pinto, Isaura Macedo
dc.contributor.author Gonçalves, Sandra Maria de Jesus Antão
dc.contributor.author Mutemba, Balbina Joel da Conceição
dc.contributor.author Paulo, Bartolomeu
dc.contributor.author Gaspar, Manuel da Costa
dc.contributor.author Rassul, Mário Jorge
dc.contributor.author Ngunga, Armindo Saul Atelela
dc.contributor.author Leite, Conceição [São]
dc.contributor.author Guambe, Ribas
dc.contributor.author Muchangos, Leontina Sarmento dos
dc.contributor.author Costa, Rosa
dc.contributor.author Matholo, Noémia
dc.contributor.author Ruas, Carla [Picola]
dc.contributor.author Junqueiro, Lucas
dc.contributor.author Fernandes, Ana Maria [Noca]
dc.contributor.author Araújo, Maria de Lurdes [Milú]
dc.contributor.author Efraime júnior, Bóia
dc.contributor.author Carrilho, Maria do Carmo
dc.contributor.author Nyambihu, Maria Ângela Penicela
dc.contributor.author Mendes, Mário Leonel Hermínio
dc.contributor.author Casimiro, Cristiana
dc.contributor.author Mulchande, Rafique Mussagy
dc.contributor.author Marques, Mário Ruy Perdiz Reynolds
dc.contributor.author Neves, Alexandra
dc.contributor.author Valigy, Fausia
dc.contributor.author Mucavele, Carlos Pedro
dc.contributor.author Martins, Marisa Rangel
dc.contributor.author Diniz, Carlos
dc.contributor.author Manjate, Teresa
dc.contributor.author Melo, Ana
dc.contributor.author Martins, João Pedro Teixeira
dc.contributor.author Silva, José Julião da
dc.contributor.author Baltazar, Pedro Maciel
dc.contributor.author Simão, Lúcia Manuel
dc.contributor.author Razul, Alberto
dc.contributor.author Cardoso, António
dc.contributor.author Melo, Isabel
dc.contributor.author Reis, Benilda
dc.contributor.author Monteiro, José Augusto Walters
dc.contributor.author Assis, Abel
dc.contributor.author Dias, Orlando
dc.contributor.author Alberto, Rosita
dc.contributor.author Lai, Salvador
dc.contributor.author Abdula, Ângela
dc.contributor.author Cardoso, João
dc.contributor.author Paul, Celso
dc.contributor.author Menete, José Henrique Lopes
dc.contributor.author Fagilde, Sarifa Abdul Magide
dc.date.accessioned 2025-07-29T12:11:24Z
dc.date.issued 2025
dc.identifier.uri http://www.repositorio.uem.mz/handle258/1469
dc.description.abstract Há muito tempo que, pelo menos em Moçambique, se fala da chamada “Geração 8 de Março”. Grosso modo, a expressão ”Geração 8 de Março” designa as várias cen- tenas de jovens cujo destino mudou a partir do discurso do Presiden- te Samora Machel, proferido no Pavilhão do Maxaquene, no dia 8 de Março de 1977 e estende-se até aos primeiros anos da década de 80, altura em que cada jovem passou a ter a oportunidade e a liberdade de escolher o curso que gostaria de frequentar ou a actividade profis- sional que pretendia exercer. Por decisão presidencial, naquele ano foram suspensos os 6o e 7o anos do ensino secundário e todos os alunos encaminhados para tarefas definidas pela direcção do Estado. Era o famoso “Chamamento da Pátria”. A independência de Moçambique foi proclamada a 25 de Junho de 1975. O êxodo de técnicos portugueses exigia a tomada de decisões arrojadas que mantivessem em funcionamento o Estado recém-inde- pendente. Os jovens, afectados pela histórica decisão de 8 de Março de 1977, foram colocados em todos os sectores considerados prioritários pela direcção do Estado. Educação, Saúde, Defesa e Segurança, Economia, Administração Pública, Partido, entre outros, podem ser apontados como exemplos. Em todo o País, centenas de jovens, muitos dos quais com menos de dezoito anos, sacrificaram os seus sonhos individuais e os dos seus pais para abraçar a utopia de reconstruir o País, de fazer de Moçambi- que a Pátria de todos os moçambicanos. Volvidos quase 50 anos, é altura de ouvir o testemunho daqueles so- bre quem recaiu a decisão presidencial de 8 de Março. São, nesse sentido, memórias marginais, isto é, não fazem parte da historiografia oficial e não têm outro propósito que não seja a simples partilha de recordações das aventuras e desventuras decorrentes do facto de terem sido chamados pela Pátria. Uma Disputa Insuspeita As datas são o que são, valem o que valem, em função do que o ser humano projecta. A importância ou irrelevância de uma data é convencional. A “praxis” – há quem prefira o termo “espírito” – do designado “Chamamento da Pátria” começou antes do dia 8 de Março de 1977. Há vozes que advogam que esses outros jovens pertencem à Geração da Transição ou Geração da Independência. Alguns deles também são autores de textos desta colectânea. Mas o objectivo desta obra não é debater esse tópico. É tão-somente adiar e, eventualmente, evitar a amnésia que ameaça a nossa capacidade de lembrar o que se passou, à medida que o tempo corre. en_US
dc.language.iso por en_US
dc.rights openAcess en_US
dc.subject Geração 8 de Março en_US
dc.subject Memórias en_US
dc.title Geração 8 de Março: memórias marginais en_US
dc.type book en_US
dc.description.embargo 2025-07-25
dc.description.resumo For a long time, at least in Mozambique, people have been talking about the so-called "March 8th Generation." Broadly speaking, the expression "March 8th Generation" refers to the hundreds of young people whose destiny changed following President Samora Machel's speech at the Maxaquene Pavilion on March 8, 1977, and extends through the early 1980s, a time when each young person had the opportunity and freedom to choose the course they wanted to attend or the professional activity they wanted to pursue. By presidential decision, that year the 6th and 7th grades of high school were suspended, and all students were sent to tasks defined by the state leadership. It was the famous "Call of the Nation." Mozambique's independence was proclaimed on June 25, 1975. The exodus of Portuguese technicians required bold decisions to keep the newly independent state functioning. Young people, affected by the historic decision of March 8, 1977, were placed in all sectors considered a priority by the State's leadership. Education, Health, Defense and Security, Economy, Public Administration, and the Party, among others, can be cited as examples. Across the country, hundreds of young people, many of them under the age of eighteen, sacrificed their individual dreams and those of their parents to embrace the utopia of rebuilding the country, of making Mozambique the homeland of all Mozambicans. Nearly 50 years later, it is time to hear the testimony of those upon whom the presidential decision of March 8 fell. In this sense, they are marginal memories, meaning they are not part of the official historiography and have no purpose other than simply sharing memories of the adventures and misfortunes that resulted from having been called by the Fatherland. An Unsuspected Dispute Dates are what they are, they are worth what they are, depending on what human beings project. The importance or irrelevance of a date is conventional. The "praxis"—some prefer the term "spirit"—of the so-called "Call of the Fatherland" began before March 8, 1977. There are voices that argue that these other young people belong to the Transition Generation or the Independence Generation. Some of them are also authors of texts in this collection. But the objective of this work is not to debate this topic. It's simply a matter of postponing and, eventually, avoiding the amnesia that threatens our ability to remember what happened as time goes on.(TRADUÇÃO NOSSA) en_US


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account