dc.contributor.advisor |
Mariano, Esmeralda |
|
dc.contributor.author |
Neves, Agostinho Manuel |
|
dc.date.accessioned |
2025-05-13T08:42:12Z |
|
dc.date.available |
2025-05-13T08:42:12Z |
|
dc.date.issued |
2020-10 |
|
dc.identifier.uri |
http://www.repositorio.uem.mz/handle258/1392 |
|
dc.description.abstract |
A dissertação procura compreender a maneira como as primigestas navegam na multiplicidade de
sistemas de saúde que compõem o caleidoscópio cultural da cidade de Maputo. A análise é sobre
as relações construídas entre estas e os integrantes dos sistemas terapêuticos, profissionais de
saúde, parceiros, familiares, amigas, líderes religiosos e curandeiros, em contextos onde se cruzam
as práticas biomédicas e outros saberes socioculturais locais. A pesquisa está inserida nos principais
enfoques teóricos da crítica interpretativa da Antropologia Médica e das abordagens metodológicas
de natureza qualitativa, a etnografia, a história de vida. Assim, os dados empíricos permitem
desenvolver a seguinte linha de argumentação: as experiências são moldadas a partir de duas linhas
de pensamento estrutural vigente em um grupo de pessoas residentes na cidade de Maputo. Por um
lado, existe uma convenção que aproxima as gestantes aos procedimentos da biomedicina, este
relacionamento é observado não apenas como sendo um lugar seguro, uma coerção social, mas
também invasivo e violento. E, por outro lado, põe-se em voga a ideia localmente grupal, segundo
a qual o problema de saúde durante o período gestacional provém de questões de feitiçaria, inveja
das pessoas próximas e comportamentos de espíritos nocivos. Por isso, a resolução dos seus
problemas deve ser com base nas crenças localmente enraizadas, onde se destacam os conselhos
domiciliários, os poderes dos religiosos e dos curandeiros. Nestas sinuosidades, à luz do estudo
feito, os dados também indicam que as primigestas tendem a utilizar de maneira exclusiva,
sequencial ou complementar as distintas medicinas a que têm acesso. |
en_US |
dc.language.iso |
por |
en_US |
dc.publisher |
Universidade Eduardo Mondlane |
en_US |
dc.rights |
openAcess |
en_US |
dc.subject |
Primigestas |
en_US |
dc.subject |
Pregnancy |
en_US |
dc.subject |
Sistemas de saúde |
en_US |
dc.subject |
Gestação |
en_US |
dc.title |
Apenas quero tornar-me mãe: experiências de primigestas durante a gravidez |
en_US |
dc.type |
thesis |
en_US |
dc.description.resumo |
The dissertation analyzes the way in which primiparous women navigate the multiplicity of health
systems that make up the cultural kaleidoscope of the city of Maputo. The analysis is about the
relationships built between them and the members of the therapeutic systems, health professionals,
partners, family members, friends, religious leaders and healers, in contexts where biomedical
practices and other local socio-cultural knowledge intersect. The research is inserted in the main
theoretical approaches of interpretative criticism of Medical Anthropology and of qualitative
methodological approaches, ethnography, life history. Thus, the empirical data allow us to develop
the following line of argument: the experiences are shaped from two lines of structural thinking in
force in a group of people living in the city of Maputo. On the one hand, there is a convention that
brings pregnant women closer to biomedicine procedures, this relationship is observed not only as
being a safe place, a social coercion, but also invasive and violent. And, on the other hand, the idea
of a locally-based group, according to which the health problem during the gestational period
comes from issues of witchcraft, envy of those close to us, and behaviors of harmful spirits, is in
vogue. For this reason, the resolution of your problems must be based on locally rooted beliefs,
which include home councils, the powers of religious and healers. In these sinuosities, in the light
of the study done, the data also indicate that primigravidae tend to use exclusively, sequentially or
complement the different medicines to which they have access. |
en_US |