dc.contributor.advisor |
Chirrime, Venâncio |
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dc.contributor.author |
Magambo, Imaculada Aguiar |
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dc.date.accessioned |
2025-04-16T08:45:35Z |
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dc.date.issued |
2025-04-01 |
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dc.identifier.uri |
http://www.repositorio.uem.mz/handle258/1187 |
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dc.description.abstract |
De acordo com o Ministério da Economia e Finanças, o sector segurador moçambicano tem
experimentado um crescimento estável e moderado, tanto em termos de número de operadores
como em termos de volume de produção medido através de prémios brutos emitidos. No
entanto, são inúmeros os desafios enfrentados por este sector, desde a gestão eficaz de riscos
inerentes à sua actividade até a conformidade regulatória do sector uma vez que as subscrições
de seguros estão expostas a uma diversidade de riscos, denominados riscos de subscrição. A
ocorrência desses tem um impacto directo na saúde financeira das seguradoras, e por outro lado
os requisitos de solvência são projectados pelos reguladores para garantir que as seguradoras
tenham capacidade financeira de cobrir com esses riscos e desta forma cumprir com as suas
responsabilidades. Vários estudos incluindo de organismos do Estado, notam que não há um
alinhamento claro e detalhado de como estas duas componentes estão relacionadas na prática,
levantando questionamento sobre a influência da interligação dessas componentes e a
percepção de um quadro regulatório claro em questões de ferramentas que ajudem a
compreender a mitigação e gestão de riscos na conformidade regulatória do sector. E porque
as subscrições predominantes estão sujeitas aos riscos, e os requisitos de solvência exigem uma
margem de igual ou superior a 50% do capital social, do capital de garantia ou do fundo de
estabelecimento mínimos, não havendo um alinhamento adequado, subsistem dúvidas quanto
à conformidade dessas duas variáveis com as exigências regulatórias nas seguradoras EMOSE
e GA. Perante esta situação, a nossa pesquisa procurou compreender até que ponto os riscos de
subscrição predominantes estão relacionados aos requisitos de solvência das seguradoras
EMOSE e GA ao longo de 2013 a 2022. Usou-se a abordagem quantitativa com recurso a
análise correlacional e estatística descritiva. No estudo observou-se uma correlação positiva
estabelecida entre o RC e a TCMS que demonstrou que as seguradoras ajustaram o seu capital
exigido em resposta aos sinistros registados ao longo dos anos, e este facto registou-se através
da reflexão de que a existência de maiores sinistros e despesas vai resultar em um aumento da
taxa de cobertura de solvência, ou seja, o RC tem um impacto na taxa de solvência pois quanto
mais sinistros e despesas haverá necessidade de um aumento da solvência que vai reflectir em
uma maior taxa. Outrossim, observou-se uma correlação negativa e fraca estabelecida entre o
RC e a MSE. Os resultados dessa correlação indicam que não há uma relação directa entre o
nível de sinistralidade e a exigência de margem de solvência. Os dados demonstram que não
há um impacto visível e claro dos riscos de subscrição nas exigências regulatórias reflectidas
pela MSE. Esse facto mostra que a ocorrência das operações relacionadas aos riscos
enfrentados pelas seguradoras não tem impactado directamente na composição da sua margem
exigida. Apesar de a MSE ter estado dentro dos parâmetros exigidos pelos reguladores, não foi
possível verificar esse impacto dos riscos de subscrição, sendo que existe a necessidade de se
analisar outros factores para estabelecer uma correlação mais precisa |
en_US |
dc.language.iso |
por |
en_US |
dc.publisher |
Universidade Eduardo Mondlane |
en_US |
dc.rights |
openAcess |
en_US |
dc.subject |
Riscos de subscrição |
en_US |
dc.subject |
Requisitos de solvência |
en_US |
dc.subject |
Seguradora EMOSE |
en_US |
dc.subject |
Seguradora Global Alliance |
en_US |
dc.subject |
Análise da relação |
en_US |
dc.subject |
Relationship analysis |
en_US |
dc.subject |
Underwriting Risks |
en_US |
dc.subject |
Solvency requirements |
en_US |
dc.title |
Análise da relação entre os riscos de subscrição e os requisitos de solvência em seguradoras: o caso das seguradoras EMOSE e Global Alliance Seguros (2013- 2022) |
en_US |
dc.type |
thesis |
en_US |
dc.description.embargo |
2025-04-15 |
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dc.description.resumo |
According to the Ministry of Economy and Finance, the Mozambican insurance sector has
experienced stability and moderate growth, both in terms of the number of operators and in
terms of production volume measured through gross premiums issued. However, there are
numerous challenges faced by this sector, from the effective management of risks inherent to
its activity to regulatory compliance in the sector since insurance subscriptions are exposed to
a variety of risks, called underwriting risks. The occurrence of these has a direct impact on the
financial health of insurers, and on the other hand, solvency requirements are designed by
regulators to ensure that insurers have the financial capacity to cover these risks and thus fulfill
their responsibilities. Several studies, including those of State bodies, note that there is no clear
and detailed alignment of how these two components are related in practice, raising questions
about the influence of the interconnection of these components and the perception of a clear
regulatory framework in matters of tools that help to understand risk mitigation and
management in the sector's regulatory compliance. And because the predominant subscriptions
are subject to risks and solvency requirements require a margin equal to or greater than 50%
of the minimum share capital, guarantee capital or establishment funds, without adequate
alignment, doubts remain as to the compliance of these two variables with regulatory
requirements in the EMOSE and GA insurance companies. Given this situation, our research
sought to understand the extent to which the prevailing underwriting risks are related to the
solvency requirements of EMOSE and GA insurers over the course of 2013 to 2022. A
quantitative approach was used using the correlational analysis and descriptive statistics. In the
study, a positive correlation was observed between the Combined Ratio and the Solvency
Margin Coverage Rate, which demonstrated that insurers adjusted their required capital in
response to claims recorded over the years, and this fact was recorded through the reflection
that the existence of greater claims and expenses will result in an increase in the solvency
coverage rate, that is, the Combined Ratio has an impact on the solvency rate because the more
claims and expenses there will be a need for an increase in solvency, which will be reflected in
a higher rate. Furthermore, a negative and weak correlation was observed between Combined
Ratio and acquired solvency’s margin. The results of this correlation indicate that there is no
direct relationship between the level of claims and the solvency margin requirement. The data
demonstrates that there is no visible and clear impact of underwriting risks on the regulatory
requirements reflected by the MSE. This fact shows that the occurrence of operations related
to the risks faced by insurers has not directly impacted the composition of their required
margin. Although the MSE was within the parameters required by regulators, it was not
possible to verify this impact of subscription risks, and there is a need to analyze other factors
to establish a more precise correlation |
en_US |