Please use this identifier to cite or link to this item: http://www.repositorio.uem.mz/handle258/585
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorGuveya, Emmanuel-
dc.contributor.advisorMaia, Rui Carlos da-
dc.contributor.authorValói, Rosita Alberto-
dc.date.accessioned2021-10-20T13:04:01Z-
dc.date.available2021-10-20T13:04:01Z-
dc.date.issued2004-08-03-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle/258/585-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Desenvolvimento Agrárioen_US
dc.description.abstractConservation areas are one of the forms of land use and benefit recommended by law, which aim to protect plant and animal species representing the country in danger of extinction. Mozambique, with a vast coastline, needs to promote and implement programs aimed at improving the lives of populations in general and particularly those residing in island regions, combined with management initiatives that guarantee the protection and conservation of its resources. forestry and wildlife. The Mozambican islands are fragile insular ecosystems that present similarities and problems common to those of continental areas. They are characterized by insufficient resources and heterogeneity among their users, who have different and sometimes conflicting interests. Although there has been some forestry and wildlife inventory in the past and some conservation programs have been developed with the help of non-governmental organizations linked to this area, there is still a certain deficit with regard to a systematic assessment of the islands' sustainability. So far there is still no global approach that demonstrates the interconnection between natural and physical processes, biological and socio-ecological resources, political and institutional aspects. It was in this context that the need to assess the level of sustainability of the national islands emerged, which necessarily involves verifying and studying the interconnections that consider the dimensions and the most relevant indicator elements involved in the interaction between society and the ecosystem of an island region , as a basis for planning sustainable development, with a view to contributing to policies for the use, protection and conservation of the Mozambican islands system. The Bazuruto Archipelago, given its ecological characteristics, served as a relevant and appropriate case study to assess the level of sustainability of an integrated system with a view to optimizing the relationship between development and its protection. The main methodology for carrying out this work was field research characterized by a strong component of ethnographic or participant observation (Raul, 1986). The well-being assessment method of Prescott-Allen (2001) was used, as it is the one that best fits the study in question. Based on this method, a review was carried out on the ecological, socio-economic and political-institutional processes and activities in this Archipelago, with the aim of identifying those that are most likely to reflect the current state and conservation trends. The database used consisted of diverse and specialized publications on the subject, as well as data produced during the field work carried out by the author at the study site, over a period of three months. The study shows that wealth or well-being as a material component for human survival is a very important dimension in determining the level of sustainability of the Bazuruto Archipelago. It makes links with the other variables, namely demography and health, equity, policy, legal instruments, use of natural resources and water. From the data obtained for the Bazaruto Archipelago National Park, it was found that it had a poor level of sustainability. Despite this, the data also indicate that human intervention in the Bazaruto Archipelago system is not yet a factor of disharmony between society and the ecosystem, within the scope of laws 3/90 and 10/99, which establish the ''legal framework on fisheries management'' and the ''basic principles on the protection, conservation and sustainable use of forest and wildlife resources'' respectively. The use of quantitative or semi-quantitative methods in the sustainability assessment of island regions faces some difficulties due to the fact that they are small and closed systems, where the complexity of the variables involved is very large. It means that it is not possible to accurately assess their borders, that is, to what extent they are really independent of each other, and above all, what are their spatial and temporal dynamics when subjected to external shocks such as migration, political-administrative adjustments, armed conflicts, natural disasters and investments. Therefore, in assessing the sustainability of island regions, a case-by-case study and the establishment of a compass rose for each island are recommended, identifying the most relevant connections detected through rigorous and more comprehensive field work. Special care must be taken to study the human condition, which must always be considered with caution. The use of a barometer to indicate the level of sustainability can also make it much easier to obtain an X-ray of the status of the place under study as this visualizes the database as a whole and this is very useful for the services of control and inspection and for decision makers interested in stimulating local development, combined with environmental conservation of the Mozambican islands system (TRADUÇÃO NOSSA)en_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlaneen_US
dc.subjectÁreas de conservaçãoen_US
dc.subjectProtecção de espécies vegetais e animaisen_US
dc.subjectArquipélago de Bazarutoen_US
dc.subjectEcossistemaen_US
dc.subjectDesenvolvimento sustentávelen_US
dc.titleContribuição à avaliação de sustentabilidade de um sistema das ilhas moçambicanas: estudo de caso da Arquipélago de Bazarutoen_US
dc.typethesisen_US
dc.embargo.termsopenAcessen_US
dc.description.resumoAs áreas de conservação são uma das formas de uso e aproveitamento da terra preconizadas, por lei, as quais tem em vista a protecção das espécies vegetais e animais representativas do pais em perigo de extinção. Moçambique, com uma vasta linha de costa, precisa de promover e implementar programas com vista ao melhoramento da vida das populações em geral e particularmente daquelas que residem nas regiões insulares, aliados `a iniciativas de gestão que garantam a protecção e a conservação dos seus recursos florestais e faunisticos. As ilhas moçambicanas são ecossistemas insulares frágeis que apresentam semelhanças e problemas comuns aos das áreas continentais. Elas são caracterizadas por insuficiência de recursos e heterogeneidades entre os seus utentes, os quais tem interesses diferentes e as vezes conflituosos. Apesar de ter havido no passado alguma inventariação florestal e faunistica e de se ter desenvolvido alguns programas de conservação com ajuda de organizações não governamentais ligadas a esta área, verifica-se ainda um certo défice no que respeita a uma avaliação sistematizada de sustentabilidade das ilhas. Ate agora não há ainda uma abordagem global que demonstre a interligação entre os processos naturais e físicos, recursos biológicos e sócio-ecológicos, aspectos políticos e institucionais. Foi neste âmbito que surgiu a necessidade de avaliação do nível de sustentabilidade das Ilhas nacionais, o que passa necessariamente por verificar e estudar as interligações que consideram as dimensões e os elementos indicadores mais relevantes envolvidos na interacção entre a sociedade e o ecossistema de uma região insular, como base para a planificação do desenvolvimento sustentável , com vista a contribuir para politicas de uso, protecção e conservação do sistema das ilhas moçambicanas. O Arquipélago de Bazuruto, dadas as suas características ecológicas, serviu de estudo de caso relevante e adequado a avaliação do nível de sustentabilidade de um sistema integrado com vista a optimização da relação entre o desenvolvimento e a sua protecção. Como principal metodologia para a realização deste trabalho, foi adoptada a pesquisa no terreno caracterizada por uma forte componente de observação etnográfica ou participante (Raul, 1986). Foi usado o método de avaliação do bem-estar de Prescott-Allen, (2001), por ser aquele que melhor se adequa ao estudo em causa. Com base neste método, foi passada uma revista aos processos e as actividades ecológicas e sócio-económicas e politico-institucionais neste Arquipelago, pretendendo-se identificar os que tem maior possibilidade de reflectir o estado actual e tendências de conservação. A base de dados utilizada consistiu em publicações diversas e especializadas sobre o tema, e ainda, em dados produzidos durante o trabalho de campo realizado pela autora no local de estudo, num período de três meses. O estudo mostra que a riqueza ou bem-estar como componente material para a sobrevivência humana é, uma dimensão muito importante na determinação do nível de sustentabilidade do Arquipélago de Bazuruto. Ela estabelece ligações com as outras variáveis, nomeadamente a demografia e saúde, a equidade, a politica, os instrumentos legais, o uso de recursos naturais e a agua. Dos dados obtidos para o Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto constatou-se que este tinha um nível de sustentabilidade pobre. Apesar disso, os dados também indicam que a intervenção humana no sistema do Arquipélago de Bazaruto ainda não constitui um factor de desarmonia entre a sociedade e o ecossistema, no âmbito das leis 3/90 e 10/99, que estabelecem o ''quadro jurídico sobre gestao pesqueira'' e os ''princípios básicos sobre a protecção, conservação e utilização sustentável dos recursos florestais e faunisticos'' respectivamente. O uso de métodos quantitativos ou semi-quantitativos na avaliação de sustentabilidade das regiões insulares encontra algumas dificuldades devido ao facto de serem sistemas pequenos e fechados, onde a complexidade das variáveis envolvidas é, muito grande. Significa que não se consegue aferir com rigor as suas fronteiras, isto é,, ate que ponto elas são realmente independentes umas das outras, e sobretudo, qual a sua dinâmica espacial e temporal quando submetidas aos choques externos como migração, ajustamentos politico-administrativos, conflitos armados, calamidades naturais e investimentos. Por isso na avaliação de sustentabilidade das regiões insulares recomenda-se o estudo caso a caso e o estabelecimento de uma rosa-dos-ventos para cada ilha, identificando as ligações mais relevantes detectadas por via de um trabalho de campo rigoroso e mais abrangente. Um cuidado especial deve ser reservado ao estudo da condição humana que deve ser considerada sempre com cautela. A utilização de um barómetro para a indicação do nível de sustentabilidade pode também facilitar bastante a obtenção de uma radiografia do ponto de situação do local em estudo pois tal visualiza a base de dados como um todo e isso é, de grande utilidade para os serviços de controle e fiscalização e para os decisores interessados em estimular o desenvolvimento local, aliado a conservação ambiental do sistema das ilhas moçambicanasen_US
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - FAEF

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2004 - Valói, Rosita Alberto.pdf3.03 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.