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dc.contributor.advisorKulipossa, Fidelx Pius-
dc.contributor.authorManjate, Benedito de Álvaro José-
dc.date.accessioned2021-09-25T03:37:14Z-
dc.date.available2021-09-25T03:37:14Z-
dc.date.issued2012-12-01-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle/258/519-
dc.description.abstractNa última década houve uma mudança significativa no paradigma da prestação de ajuda externa, definida na Declaração de Paris sobre a Eficácia da Ajuda de 2005. No centro deste novo paradigma está a ideia de ownership (apropriação) do país. Os governos que recebem ajuda externa são encorajados a apropriarem-se das políticas de desenvolvimento e das actividades da ajuda ao desenvolvimento nos seus países, a estabelecer sistemas de coordenação dos doadores, e a aceitar apenas ajuda que responda às suas necessidades. Pelo contrário, em muitos países africanos dependentes da ajuda, incluindo Moçambique, os doadores têm tendência a dominar o processo de tomada de decisões em relação às políticas a adoptar, à forma como a ajuda é empregue, e às condições ligadas ao seu desembolso, especialmente na área de combate ao SIDA e que é coordenada pelo CNCS. Este trabalho mostra que contra todas as expectativas de bom senso, a alta dependência tem redundado em alarmantes níveis de subserviência do governo em relação aos doadores, colocando o Governo sem alternativas de apropriação clara dos Programas e Políticas de Combate ao SIDA. Neste trabalho, constata-se que nas modalidades em que a ajuda externa é processada ela não poderá melhorar de forma clara os problemas dos infectados e afectados pelo HIV, nem sequer desenvolver o país. O argumento central é de que o condicionalismo da ajuda externa tem vindo a ser alvo de contestação social e económica, fazendo com que o Estado enfrente algumas dificuldades na formulação, implementação e apropriação de políticas claras num contexto multidimensional, estrutural e dinâmico da dependência de ajuda externa. Neste quadro, acredita-se que são os próprios moçambicanos que de forma responsável devem, paulatinamente, construir as soluções dos seus problemas e do seu desenvolvimento nos processos de satisfação das suas necessidades quotidianas. Assim, a ajuda externa só terá serventia para o desenvolvimento da sociedade moçambicana se ajudar o Estado na criação dum quadro que permita aos moçambicanos apropriarem-se e afirmarem a sua autonomia individual no processo de emancipação social, política e económica.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlaneen_US
dc.subjectHIV/SIDAen_US
dc.subjectAjuda externaen_US
dc.subjectPolíticas de desenvolvimentoen_US
dc.subjectProgramas de combate ao SIDAen_US
dc.titleDilemas da ajuda externa e da apropriação de políticas de combate ao SIDA em Moçambique: o caso do conselho nacional de combate ao SIDA, 2005-2009en_US
dc.typethesisen_US
dc.embargo.termsopenAcessen_US
dc.description.resumoIn the last decade there has been a significant change in the paradigm of foreign aid delivery, as defined in the Paris Declaration on Aid Effectiveness 2005. At the heart of this new paradigm is the country's ownership idea. Governments receiving foreign aid are encouraged to take ownership of development policies and development aid activities in their countries, to establish donor coordination systems, and to accept only aid that meets their needs. On the contrary, in many aid-dependent African countries, including Mozambique, donors tend to dominate the decision-making process in relation to the policies to be adopted, the way aid is employed, and the conditions attached to its disbursement, especially in the area of ​​combating AIDS and which is coordinated by CNCS. This work shows that, against all expectations of common sense, high dependency has resulted in alarming levels of government subservience towards donors, putting the Government without alternatives for the clear appropriation of AIDS Combat Programs and Policies. In this work, it appears that in the modalities in which foreign aid is processed, it will not be able to clearly improve the problems of those infected and affected by HIV, nor even to develop the country. The central argument is that the conditionality of foreign aid has been the target of social and economic challenge, causing the State to face some difficulties in the formulation, implementation and appropriation of clear policies in a multidimensional, structural and dynamic context of aid dependence. external. In this context, it is believed that it is the Mozambicans themselves who responsibly must gradually build solutions to their problems and their development in the processes of satisfying their daily needs. Thus, foreign aid will only serve the development of Mozambican society if it helps the State to create a framework that allows Mozambicans to appropriate and assert their individual autonomy in the process of social, political and economic emancipation. (TRADUÇÃO NOSSA)en_US
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