A influência da gestão participativa na motivação da comunidade interna: caso da Escola Secundária de Catembe – Maputo

Abstract

O presente trabalho tem como título ‘A Influência da Gestão Participativa (GP) na Motivação da Comunidade Interna (CI): caso de Escola Secundária de Catembe – Maputo’ e busca responder a seguinte pergunta de partida: qual a influência da GP na motivação da CI na Escola Secundária de Catembe? Tem como objectivo central de compreender a influência da GP na motivação da CI na Escola Secundária de Catembe. Para a elaboração deste trabalho, usou-se métodos classificados em: natureza é uma pesquisa aplicada, o seu método científico foi indutivo, sua abordagem de problema foi quantitativo-qualitativa, quanto ao objectivo foi o método exploratório-descritivo, inerente aos procedimentos, a pesquisa foi bibliográfica e estudo de caso e, quanto as técnicas de recolha de dados, usou-se o questionário, entrevista e análise documental. Deste modo, o trabalho foi desenvolvido numa exploração literária verificando a concepção dos conceitos-chave, as principais formas de participação da CI na gestão escolar, a sua importância/ vantagens tangentes a motivação desta comunidade. Dentro disto, no trabalho debruça-se sobre as teorias de gestão, as que desvalorizaram a CI na gestão, como a Científica, Clássica e a Burocrática em contraposição com as teorias que valorizaram a CI como a de Relações Humanas, a de Comportamento Organizacional e a teoria de Equilíbrio Organizacional. Dentro destas teorias, em jeito de aprofundamento, o trabalho analisa as teorias motivacionais da CI como as que priorizam as necessidades humanas, no caso das teorias de McGregor, principalmente a teoria Y, a de Maslow e a de Herzberg, assim como as que evidenciam a parte cognitiva da CI no caso da teoria de Expectativas de Vroom e de Equidade de Adam e Homans. Além disso, a pesquisa ilustra os principais factores motivacionais da CI concretamente nas escolas moçambicanas, em referência à escola em análise, focalizando-se na evolução da centralização para descentralização educacional, assim como na implementação do Conselho de Escola (CE) como a manifestação clara da descentralização, em vista a flexibilidade quanto a identificação e resolução de problemas concretos de cada contexto escolar, concorrendo assim para o aperfeiçoamento escolar. Metodologicamente, a pesquisa teve como população-alvo de 55 funcionarios da ESC e usou-se amostragem probabilística estratificada (31 inquiridos/ questionário, 5 entrevistados e 55 analises documentais). Nas conclusões, o trabalho faz uma crítica e recomendações inerentes a não formação e critérios de promoção dos gestores das escolas moçambicanas.