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dc.contributor.advisorMandlate, Flávio-
dc.contributor.authorRaivoso, Manuel Alexandre Gomes-
dc.date.accessioned2025-11-21T11:05:48Z-
dc.date.issued2025-10-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle258/1542-
dc.description.abstractEm Moçambique, a saúde mental está pouco estudada e a maioria dos pacientes não têm acesso a tratamento, devido à escassez de recursos e também ao estigma a que estes pacientes estão sujeitos. A maioria dos moçambicanos acredita que a doença não é provocada por agentes físicos, resultando de “curtos – circuitos” na relação com as forças do invisível e suas regras. A doença mental não é um problema individual, mas de um colectivo, família ou comunidade. Objectivos: Avaliar o estado nutricional e hábitos alimentares e sua relação com os transtornos mentais em adolescentes dos 12 aos 19 anos residentes no Bairro Polana Caniço A. Metodologia: Foi realizado um estudo exploratório transversal de abordagem quantitativa na população. Os dados foram recolhidos de adolescentes do bairro Polana Caniço, na cidade de Maputo, por meio de questionários e entrevistas, empregando técnicas quantitativas e qualitativas. Resultados: Foram analisados 188 adolescentes com idades compreendidas entre os 12 aos 19 anos e o estudo identificou dois padrões alimentares: o padrão misto, caracterizado por cargas factoriais positivas e elevadas para o grupo de alimentos base (arroz, xima massa a base de farinha de milho) e macarrão), carnes e ovos, peixes, frutas, pão, bolachas, gorduras e refrigerantes e o padrão tradicional, caracterizado pelo grupo do feijão, vegetais, raízes e tubérculos e doces (rebuçados). Foi observado que o pão foi o alimento mais consumido diariamente (59,6%) e Xima (massa de farinha de milho) consumido uma vez por semana (55,3%). A análise da frequência alimentar dos adolescentes revelou que a maioria (84,4%) realizava três refeições por dia. Avaliação dos sintomas de doença mental indicou uma prevalência de sofrimento psicológico, onde 20,8% apresentaram sinais sugestivos de transtornos mentais, com potencial impacto no bem-estar emocional, social e funcional Conclusões: Os resultados deste estudo indicaram a prevalência de sinais de doenças mentais nos adolescentes. A frequência de refeições diárias apresentou correlação significativa com o estado de saúde mental dos adolescentes e pode ser considerado como um bom indicador para monitorar o estado de saúde mental de adolescentes, particularmente em contextos de vulnerabilidade social como as zonas periurbanas em Mocambiqueen_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlaneen_US
dc.rightsopenAcessen_US
dc.subjectDoenças mentaisen_US
dc.subjectHábitos alimentaresen_US
dc.subjectInsegurança alimentaren_US
dc.subjectMoçambiqueen_US
dc.subjectNutriçãoen_US
dc.subjectTranstornos mentaisen_US
dc.subjectDietary habitsen_US
dc.subjectFood insecurityen_US
dc.subjectMental healthen_US
dc.subjectNutritionen_US
dc.subjectPsychological disordersen_US
dc.titleAvaliação do impacto do estado nutricional na saúde mental dos adolescentes do Bairro Polana Caniço a, cidade de Maputoen_US
dc.typethesisen_US
dc.description.embargo2025-11-17-
dc.description.resumoBackground: In Mozambique, mental health remains understudied, and most patients lack access to treatment due to limited resources and the stigma surrounding mental illness. Many Mozambicans believe that mental disorders are not caused by physical factors but rather by “short circuits” linked to invisible forces and social rules. Mental illness is often seen not as an individual condition but as a problem affecting the family or community as a whole. Objective: This study aimed to assess the nutritional status and eating habits of adolescents aged 12 to 19 and examine their relationship with mental health disorders in the Polana Caniço A neighborhood. Methodology: A cross-sectional exploratory study with a quantitative design was conducted among adolescents in the Polana Caniço area of Maputo. Data were collected through questionnaires and interviews, applying both quantitative and qualitative techniques. Results: The study included 188 adolescents aged 12 to 19. Two main dietary patterns were identified: a mixed pattern, associated with higher intake of staple foods (rice, xima [maize flour porridge], pasta), meat, eggs, fish, fruits, bread, biscuits, fats, and soft drinks; and a traditional pattern, associated with beans, vegetables, roots and tubers, and sweets. Bread was the most frequently consumed food (59.6% daily), while xima was consumed at least once per week (55.3%). Most adolescents (84.4%) reported eating three meals per day. Mental health assessment revealed a prevalence of psychological distress, with 20.8% showing suggestive signs of common mental disorders, potentially impacting emotional, social, and functional well- being. Conclusions: The findings highlight a significant association between dietary practices and adolescents’ mental health. The frequency of daily meals emerged as an important indicator for monitoring adolescent health, particularly in socially vulnerable contexts such as peri-urban areas of Mozambiqueen_US
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